terça-feira, 17 de janeiro de 2012

❀ Fibro Edema Geloide ❀ "Celulite"


Olá meninas!!!

Hoje o assunto é muito legal pois é do interesse de muitas mulheres, hoje vamos falar sobre o Fibro Edema Geloide (FEG), a famosa "CELULITE".

Pra começo de conversa o nome "celulite" não é o nome correto que se dá aqueles furinhos que se instala na região de bumbum, coxas e culote e em outros lugares que deixa a pele com aspecto de "casca de laranja" ou "saco de nozes" o nome correto é FIBRO EDEMA GELOIDE e vocês devem estar se perguntando porque???????

Calma eu explico...

O próprio nome celulite é uma combinação do termo francês para designar célula – Cellule e o sufixo - ite que significa inflamação.
Bom se fosse tão simples assim era só fazer tratamento com "anti-inflamatórios" mas não é tão simples assim porque o temos não é uma célula inflamada, e sim uma alteração na pele que fica com aquele aspecto de casa de laranja.
Agora que já sabemos que a "Celulite" é o fibro edema geloide, vou explicar o que acontece com a nossa pele.
Conforme o estudo de Leite (2003), o fibro edema gelóide inicia com um aumento de líquido dentro do adipócito, com conseqüente mudança no seu pH e alterações nas trocas metabólicas. O adipócito comprime as células nervosas provocando dor à palpação e devido ao aumento de tamanho ocorre a distensão do tecido conjuntivo, com perda da elasticidade. O organismo responde a essas alterações formando tramas de colágeno que tentam encapsular todo o extravasamento do adipócito. Formam-se assim, os nódulos, que desenvolvem o aspecto em casca de laranja.




EXISTEM DIFERENTES GRAUS DE FIBRO EDEMA GELÓIDE.

De acordo com Guirro; Guirro (2004), a classificação do FEG pode ser dividida em
três estágios:

Grau I ou brando:

Ainda não é visível à inspeção somente pela compressão do tecido entre os dedos ou contração voluntária, não há alteração de sensibilidade à dor, sendo sempre curável.

Grau II ou moderado:

As depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos, com a luz incidindo lateralmente, as margens são especialmente fáceis de serem delimitadas. Já existe alteração de sensibilidade, sendo freqüentemente curável.

Grau III ou grave:

O acometimento já é percebido com o indivíduo em qualquer posição, ortostática ou em decúbito. A pele fica enrugada e flácida. Há aparência por apresentar-se cheia de relevos, assemelha-se a um “saco de nozes”, a sensibilidade à dor está aumentada e as fibras do conjuntivo estão quase totalmente danificadas. Este estágio grave é considerado como incurável ainda que passível de melhora.




*Como podemos identificar o grau do FEG.

Na palpação, segundo Ciporkin; Paschoal (1992), encontramos quatro sinais clássicos, que são: o aumento da espessura celular subcutânea; da consistência; da sensibilidade à dor e diminuição da mobilidade por aderência.

Segundo Guirro; Guirro (2004), o primeiro teste para reconhecer o FEG, consiste no “teste da casca de laranja”, onde se pressiona o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos e a pele adquire uma aparência rugosa, tipo casca de laranja. O outro teste é denominado de “teste da preensão” (pinch test). Após a preensão da pele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove-se um movimento de tração. Se a sensação dolorosa for mais incômoda do que o normal, este também é um sinal do fibro edema gelóide, onde já se encontra alteração da sensibilidade.




*Agora vamos a melhor parte de todas o TRATAMENTO.

Temos diversos tipos de tratamento para o FEG e aqui vai algumas dicas:

*Corrente galvânica
que é utilizada na sua forma pura para galvanização que promove a nutrição do tecido, e consequente aumento da circulação local, isso ocorre mais no polo negativo por ser mais estimulante.




*Temos também a eletrolipoforese e as correntes excitomotoras.




*Endermologia
que utiliza equipamentos eletrônicos a vácuo. Normalmente o “cabeçote” (ventosa) é de maior tamanho do que os que são utilizados na dermotonia (depressomassagem e depressodrenagem linfática) e possui rolos eletrônicos, sendo capaz de realizar uma massagem profunda através da sucção fazendo uma dobra na pele, e é indicado seu uso com malhas, pois oferecem um maior conforto para o paciente em virtude de deslizarem melhor (BORGES, 2006).




*Drenagem linfática



* E o que eu mais gosto Ultra-som


O uso do ultra-som no tratamento do fibro edema gelóide está vinculado à sua capacidade de fonoforese, além de promover neovascularização com conseqüente aumento da circulação, rearranjo e aumento da extensibilidade das fibras colágenas, e melhora das propriedades mecânicas do tecido (GUIRRO; GUIRRO, 2002).

Segundo Borges (2006), normalmente, trata-se a celulite com fonoforese, utilizando o ultra-som de 3 MHz no modo contínuo (em virtude de maior ação tixotrópica). Há que ressaltar a importância da qualidade dos produtos utilizados na fonoforese para esse tratamento, no tocante à transmissibilidade ultra-sônica, pois dependendo da técnica fonoforética utilizada o produto escolhido como meio acoplante poderá facilitar ou dificultar a ação do campo ultra-sônico na afecção tratada.




Temos também os tratamentos que associados com esses aparelhos potencializam mais ainda a redução do FEG

São esses:
*Massagem modeladora
*Massagem turbinada 
*Bandagem Crioterápica
*Talassoterapia
*Argiloterapia  

Vou ficando por aqui que esse assunto rende e logo mais eu posto mais novidades sobre os inúmeros tratamentos do FEG, muito obrigada pela atenção de vocês beijos.

P.S: quem quiser tratar o FEG é só falar comigo.

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